terça-feira, 5 de julho de 2011

Tcheco repensa aposentadoria

Sonho de Alcançar a Libertadores faz com que Tcheco repense sua Aposentadoria. 




O que era praticamente certeza, tornou-se uma grande dúvida na cabeça do meia Tcheco. Encerrar a carreira no fim da temporada, intenção que o próprio jogador declarou no início do ano, já não parece mais algo tão definitivo para o mais experiente atleta do elenco coxa-branca. Seu maior desejo, classificar o Coritiba para a Libertadores, será o divisor de águas entre pendurar ou não as chuteiras ainda em 2011.
A proximidade de uma vaga na principal competição sul-americana instigou Tcheco. O sentimento de “quase”, que tomou conta do clube após o vice-campeonato na Copa do Brasil, amadureceu a ideia de adiar, nem que por alguns meses, o ponto final de sua trajetória nos gramados. Já se passaram 15 anos desde que ele estreou como profissional, pelo Paraná Clube, em 1996.
“A gente viu que tem possibilida­­de de render o que rendia, de ajudar. Se chegar assim no fim do ano, por que não continuar mais um pouco, se o Coritiba for para a Li­­ber­­tadores?”, confessa o jogador de 35 anos e oito clubes no currículo.
Mesmo sem muitas oportunidades na equipe de Marcelo Oliveira no primeiro semestre, Tcheco não desistiu de ser titular. Quando a necessidade de alterar o estilo de jogo surgiu, o treinador encontrou no curitibano uma opção. Contra o Ceará, na semana passada, agradou. Se estiver recuperado de leve lesão na coxa, o segundo jogo consecutivo como titular na temporada pode virar realidade nesta quinta, contra o Figueirense.
“Já não acontece desde o ano passado, quando estava no Corin­­thians”, lembra o meia, sem esconder a vontade de jogar.
Ao mesmo tempo em que carrega o estilo boleiro, Tcheco tem visão diferenciada de boa parte dos jogadores. Brincalhão, ele é o responsável pela maioria dos apelidos do grupo. Porém, também aposta em cursos de inglês fora do país como preparação para o futuro, muito provavelmente nos bastidores do mundo da bola.
Antes disso, ele sonha em repetir o feito de 2003, na sua primeira passagem pelo Alto da Glória. Naquela ocasião, ele ajudou o clube a se classificar para a Liber­­tadores, mas se transferiu e não disputou o torneio.
“É uma coisa real para nós. Não é um sonho. Temos time para chegar. É difícil, mas é difícil para todo mundo. E nossa condição de grupo, comissão técnica é boa. É uma coisa que me motiva”, conclui.




Fonte : Gazetadopovo.com.br

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